Uma vez que estamos numa crónica de Supa Pai hoje falo das crianças a maior fonte de inspiração, energia e alegria que conheço..
Os meus filhos começaram este ano o Rugby, e ao olhar para eles a treinar, mais vez foram fonte de inspiração. Neste caso posso dizer que a transpiração foi inspiração....
Sempre gostei desta modalidade, mas nunca a pratiquei, apesar dos apelos de um tio meu, que sempre me disse que tinha a energia e porte atlético para tal. No entanto foi pelo andebol (desporto que o meu pai tão bem jogou) que me apaixonei durante mais de 20 anos.
Ao assistir aos treinos dos meus filhos, deu-me saudades de treinar, de ter esta energia quase inesgotável, de sentir até que era invencível. Eu sentia isso, e ainda hoje acho que dos 10 aos 25-30 anos era invencível! Nada me metia medo, me fazia parar..
A liberdade da adolescência, as primeiras saídas à noite, as férias, os amores de verão, os primeiros beijos, a primeira vez de tanta coisa, de SER JOVEM! Tenho saudades de ser jovem. Quem não tem?
E estas saudades terão tendência para aumentar, uma vez que a cada ano que passa quero sempre continuar a fazer o que sempre fiz! Desporto, subir escadas de dois em dois degraus, atirar os filhos ao ar (.....bem isto se calhar um dia terá mesmo de acabar...), transportar o maior número de sacos de compras do carro para reduzir o número de viagens, etc....
Irei agora assistir, ainda que de longe à primeira de muitas coisas que irão acontecer aos meus filhos. E tenho sorte! Pois tenho 2 rapazes e 1 rapariga, o que me dará visão dos dois lados da barricada.
Mas o que mais me intriga será ver como irá crescer a mulher (esse ser absolutamente enigmático e incrível) mais nova cá de casa... Apesar de eu ter uma irmã, temos apenas 4 anos de diferença pelo que a determinada altura do nosso crescimento ou eu era demasiado parvo para ela ou ela era demasiado criança para mim. O habitual no relacionamento entre rapazes e raparigas.
Não pensem que ao dizer isto que me sinto velho, pelo contrário, ainda existe em mim algo de invencível. Mas aquela energia que habita diariamente a minha casa, fascina-me, faz-me sentir mais cansado é certo, mas inspirado!
Lisboa, 2 de Outubro de 2014
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