Passas por mim, olhas-me, tentas-te….Não me apercebo do teu olhar, como que querer dizer-me algo, uma palavra, um carinho, um simples sentimento ou simplesmente nada, apenas olhas-me…
Foi um adeus brusco e forte que me apanhou de surpresa, criando um vazio surpreendente. Fico sem saber para onde ir…Olho os olhares de desconhecidos, sempre atentos, sempre alerta. Olho para tentar encontrar um caminho, um local onde possa repousar e pensar no que me aconteceu. Porquê? Pergunto eu, uma interrogação que me invadiu. Como? É a dúvida que me assola…
Um adeus assim….Não mereço, não quero, não aceito…Até sempre? Até breve? Breve por quanto tempo? Sempre é mesmo para sempre?
LISBOA 24’MAIO’2006
1 comentário:
É triste admitir, mas é assim como me sinto neste momento... Nada faz sentido quando não somos amados, ficamos à deriva com uma embarcação sem governo. A vida ten destas coisas, mas às vesez nós também temos a culpa...
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