Estou zangado com a vida. Sinto-me como uma criança a quem deram um presente para depois o tirarem das mãos sem aviso…
Senti o seu sabor em mim, a sua intensidade, toda a sua alegria. Senti tudo, queria sentir ainda mais. Estava disposto a tudo TUDO!
Não tinha receio de nada. Agora é receio que sinto, saudade que me invade, tristeza que me assola.
À minha volta só vejo e revejo a palavra “AMO-TE”, sendo usada vezes sem conta, sem que se tenha um sentimento real por detrás dessa mesma palavra.
Vejo o AMOR a ser banalizado como se fosse um boneco.
Tanta complicação para algo tão simples como um simples gesto de amor que é simplesmente….AMAR, sem receios, sem restrições, sem imposições, sem….peso!!!
Não entendo o porquê de tanto desamor.Não entendo, simplesmente não entendo….
Lisboa 2006
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