quarta-feira, 16 de novembro de 2022

SOU DO TEMPO


Venho de um tempo em que, nos idos anos de 2006, se faziam serões em Lisboa num armazém decrépito de uns amigos da família Maçanita a rotular à mão e fechar caixas de Preta, sou do tempo em que pegávamos num carro cheio de malta animada e lá íamos para a Adega do Outeiro de Esquila no Alentejo rotular e capsular manualmente garrafas de 375ml de Sexy tinto.

Sou do tempo em que, antes de vir definitivamente para esta casa, já divulgava as marcas nos primórdios das redes sociais, e me pagavam com uma coisa maravilhosa! Vinho!!!


Do tempo em que, quando ia ao escritório “receber” o vinho, estava quase sempre lá o David Booth, um Gentleman inglês que parava o que quer que estivesse a fazer para me cumprimentar de sorriso rasgado e me perguntar como estava, como estava a correr a vida e como estavam os meus filhos! Sempre senti saudades desses momentos.


Sou do tempo em que um jovem enólogo de seu nome António Maçanita já fazia vinhos incríveis e pensava para mim: “se este “gajo” já faz estes vinhos agora nem imagino o que fará daqui a 8/10 anos! Não estava enganado!!


Sou do tempo que uma jovem irmã e enóloga muito grávida, em plena vindima, subia cubas, caía, ficava com nódoas negras mas seguia o seu rumo! Sou do tempo que dizia a essa jovem enóloga por várias vezes: tens de dar o grito do Ipiranga! Liberta-te! Acredita em ti! Demorou! Mas à sua maneira ela conseguiu levar água ao seu moinho! Água que bebeu com um dos melhores dos melhores!


O tal jovem enólogo! Que, entretanto, casou com uma bela francesa, e que durante alguns anos eu achava que era de origem Colombiana, a minha belle-soeur Alexandra!! Sempre sorridente e pronta a pedir ao Tio Nuna para ficar com as suas lindas filhotas! Algo que prontamente acedia e acedo com todo o amor e carinho.


Sou do tempo em que havia 4 pessoas no escritório, eu, a nossa Safari Girl Sandra Sárria, a ganhar asas e aquecer os motores para voar para onde sempre devia ter ido! A Adega.


A Sara “aí Cristo anda cá abaixo ver isto” Horta, mulher de armas, com garra, de sorriso fácil (Sara, tens de começar a diversificar as fotos no FB!!!) e apenas um comercial!


O nosso David “faz cuidado” “fiquem bem fiquem frescos” “enviem tudo para a Bélgica” Marques, sempre bem montado no seu Mercedes a cair aos pedaços mas sempre com estilo! O melhor Director Comercial no mercado!


Sou do tempo em que 4 pessoas no escritório depressa aumentaram! A chegada da Mara “bijou” Mendes, que trouxe a parte emocional que faltava aqui! 


Do meu André “tudo a andar” Herrera, senhor de um coracão enorme, sempre disponível, com uma piada sempre no bolso e que um dia, num casamento de uma colega nossa, pegou no microfone, na altura da dança e onde só a equipa da FitaPreta estava pronta para o bailarico e vira-se para os que estavam sentados e sai-se com “vocês que estão aí sentados só vieram cá encher o bandulho? É isso?”


Da minha Célia, amiga e colega de Peniche (minha segunda terra), e que conheci primeiro ao telefone, e só muito depois pessoalmente, e que me vai deixar muitas saudades.


Sou do tempo que todos os dias de manhã alguém batia à porta do escritório, achando nós que era um cliente ou fornecedor, quando afinal era o Pedro Diogo com a sua incrível educação e o seu cacho de bananas que comia diariamente com iogurtes líquidos!

 

Do tempo em que vi chegar a Mariana, que grita e resmunga como ninguém, mas ao mesmo tempo é dona de uma sensibilidade única e que vê, por vezes, o que outros não vêem. 

 

Alguns de nós fomos do tempo em que nas festas de Natal da empresa cabíamos todos numa mesa de 12, com Mãe Joana, Pai Maçanita, Iolanda, Tia Manecas incluídas!!

 

Assisti em directo ao (re)nascimento dos vinhos dos Açores, à chegada do nosso homem dos números, Filipe Rocha e a sua princesa das Canárias Judith!

 

Do tempo do Miguel “bem-vindo à empresa e agora toma aí conta das minhas chinchilas que eu vou de férias!” Macedo.

 

Vi chegar novas caras, Stela (emocional e querida como a Mara),Liliana, João, Inês, Pilar, Filipa! A malta toda da adega, que não tiveram tempo para me conhecer na totalidade, mas com tempo iriam perceber que não bato bem!!

 

O Tiago que já me conhecia de outras andanças de amigos! Espero que já tenhas desenhado o meu quarto vista mar na adega dos Açores!!!

 

Fiz de tudo um pouco! "Jack of all Trades" como dizem! Firefighter como eu gosto de me apelidar! Sempre gostei de apagar fogos.

 

Desde redes sociais, exportação, design, sites, eventos (muita festa do croquete estive eu!!!), logística, informática, pintar paredes de preto, fazer (muitos) packs de Natal, montar um escritório inteiro, mesas altas, mesas baixas, construir as prateleiras para as garrafas e comercial.

 

Fecho aqui um ciclo profissional em que muito me honra e sinto-me orgulhoso de tudo que fizemos, tudo que construímos com esta equipa, e parafraseando o António, de GUERREIROS.

 

Sinto-me, também, orgulhoso do meu trajecto, toda a minha dedicação e amor à todas as empresas, a todos vós que, como disse há pouco “sou do tempo....”

 

Estarei sempre por perto. Afinal, Henrique, Sebastião e Margarida são da próxima geração de Maçanita Mouronho no mundo dos vinhos.

 

Seguindo um lema eterno “E pluribus unum”, ou seja “De muitos Um!!

 

Despeço-me com um Até Já e com o meu lema:

 

Tudo a Divertir-se!!!

 

 

Obrigado.

 

Nuno Mouronho

13’FEV’2020








sexta-feira, 18 de março de 2022

Sou um Pai “chato”


Quando era mais novo, odiava quando perguntava alguma coisa ao meu pai e ele me respondia: “vai buscar o dicionário!!”

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E nunca como hoje a frase “vai buscar o dicionário” fez tanto sentido para mim!”

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Obrigado Pai! Por teres sido tão chato! E por me teres passado esse gene para mim!!

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Antes de participar no “Opinião Pública” da @sicnoticias já tinha comprado e começado a ler o livro “A Fábrica de cretinos digitais” do Michel Desmurget, que revela muito daquilo que eu penso sobre a influência do mundo digital nas crianças e também em nós, que somos responsáveis pelo tempo e utilização das mesmas!!

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Aconselho a ler!!

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E digo muitas vezes aos meus três filhos, “recuso-me a criar idiotas!” ou cretinos digitais, como diz o Michel Desmurget! Merci Michel!!!

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“Os Pais (As Mãos) da nossa vida”


Nascemos, somos aconchegados pelas mãos da nossa mãe, logo depois pelas mãos fortes e olhar ternurento e embargado do nosso pai. 

Depois chegam outras mãos, ansiosas, felizes, algumas trémulas, talvez da idade ou mesmo do nervosismo de tocar pela primeira vez no neto, sobrinho ou até mesmo bisneto!

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São as mãos da nossa vida, que nos cuidaram, que nos cuidam, abraçam (e que saudades tenho eu de um abraço!!!), açoitam (levei uns quantos!), limpam as lágrimas, amparam e até nos deixam voar! 

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As mãos pequenas dos meus filhos e filhota, que segurei tantas vezes quando os deitava para dormir, que acalmei em (raras) noites de bronquiolites e afins!

Hoje são mãos quase adultas! 

Serão as mãos que irão embalar, segurar, acalmar os meus netos e netas!

Sim! Eu (já) sonho com eles/elas, netas, netos e suas mãos que irei segurar um dia com os mesmos olhos embargados!

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As Mãos da nossa vida!!

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Música de hoje: “Many Times” do Dijon. Um músico que ouvi pela primeira vez na semana passada, e que irá fazer a digressão dos Bon Iver, e que terei a honra de ver ao vivo este ano!! Vale a pena ouvir o álbum todo!! 

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https://open.spotify.com/track/63EUqnpcphhZh8SbXagArw?si=s5PNdG2TTr6-k0TjayMx9Q

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https://youtu.be/F8NeBYucGcw

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Ano novo, cidade nova


Ano novo, vida nova, cidade nova, escola nova, novos amigos!

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Mudámos de cidade, de casa, de escola, mas o sorriso não muda!

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Hoje quase não dormi! Sonhei a noite inteira com o primeiro dia de escola da minha filhota, até sonhei que a minha cadela Lua também ia às aulas! Até parecia que era eu que ia para o primeiro dia de escola!

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E lembrei-me de quando mudei de Lisboa para Almada, da minha ansiedade que se esfumou com um toque na campainha da minha casa e ouvi um “olá, sabemos que és novo aqui nos prédios! Não queres vir cá abaixo?”

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Não foi isso que aconteceu, mas a (minha) ansiedade estava lá! Que se esfumou com este sorriso maravilhoso da minha filhota! Que entrou, com o pé direito, decidida e confiante!

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E como diz o grande Sérgio Godinho: “Hoje é o primeiro dia do resto da tua vida!” E eu acrescento: “é o primeiro dia do resto das nossas vidas!!”

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Que sejas muito Feliz meu Amor! O Pai está e estará sempre presente!! Ontem, hoje e sempre!! Sempre teu! Pai!!

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Hoje não podia ser outra música que não esta!

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“O primeiro dia” - Sérgio Godinho ao vivo “Noites Passadas” - provavelmente um dos álbuns que mais ouvi na minha vida!!

https://open.spotify.com/track/0zlXsADV3xu798tcJJJbUR?si=xgZPJXPPTdemFBlqA_SZYg

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Tio Nuna


Sobrinhas, Sobrinhos e Afilhadas

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Todos sabem: sou pai do Henrique, do Sebastião e da Margarida. 

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Mas o que não sabem é que além de pai eu sou o “Tio Nuna”. 

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Além dos meus 3, são 5 sobrinhas e 2 rapazes, padrinho de 2 meninas e Tio “emprestado”, Tio de Coração de mais umas dezenas de crianças (já perdi conta!) e muitos primos e primas da mesma idade dos meus filhos!!

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Pois bem, as crianças são parte da minha razão de viver. Sem elas, o meu mundo seria menos belo, menos agitado, não acordaria às 7:30 da manhã com alguém a pular em cima da minha cama, arrancando-me um sorriso ainda antes de abrir os olhos e mesmo com o corpo ainda a dormir.

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Não ficaria ofegante de as atirar ao ar, de as fazer rodopiar, de dançar, cantar, rir e sorrir com elas.

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Não teria a minha cara e as unhas pintadas! 

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Não seria o Tio Nuna!

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Sem elas/eles……

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Tanta coisa não aconteceria na minha vida!

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Sonho com o presente e o futuro delas/deles. Com o terminar da escola, a faculdade, as descobertas da vida, os tropeços e as vitórias, festas, casamentos, filhos e filhas que serão meus sobrinhos-netos, sobrinhas-netas! 

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Sonho poder viver tudo isso com eles ! Como sonho! Aliás, Passo a vida a sonhar!

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Enche-me o coração de vos ver a correr em minha direcção de sorriso rasgado chamando pelo nome carinhoso que a minha sobrinha mais velha, a Matilde, me deu: Tio Nuna

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Ao ver esta foto, chorei! De emoção! É tão emocionante saber que deixamos uma marca nas pessoas que amamos!!

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Meus Amores! O Vosso Tio estará sempre por perto!!!

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Amo-vos tanto!!

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Sempre vosso, Tio Nuna!!!

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Mãe


Como já disse antes, fui criado da forma mais feminina possível, mãe, irmã, 2 avós incríveis e muito presentes, primas, muitas primas e tias!

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E assim tento criar os meus filhos. Vejo a discussão actual de que se deve educar os filhos para respeitarem as mulheres e penso: na minha casa isso foi feito há 45 anos por esta senhora, Adelaide Gago da Silva. A minha Mãe, uma MULHER maravilhosa, lutadora, guerreira, empreendedora, que soube e sabe educar a mim e aos meus filhos e sobrinho da forma mais humana e feminina possível. Bom poder dizer isso e sentir isso. Bom poder viver isso. Bom poder abraçar minha mãe. Ontem, hoje e sempre!

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E hoje voltei para os braços da minha mãe!! Tão bom!! 

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Obrigado Mãe. Respeito, carinho e atenção às mulheres! Sempre!!

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Não podia deixar de escolher esta fantástica música!

Pedro Abrunhosa com a voz única do Camané

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“Para Os Braços Da Minha Mãe” 

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https://open.spotify.com/track/2xUQFT2ndnz4NAhKloClQU?si=HDReFxM8TYuECEND1pc82g

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A Batalha da Paternidade


Paternidade é estar numa batalha desde o primeiro dia!

Batalha porque tens que batalhar para os ajudar a crescer, se desenvolver... a descobrirem o mundo. 

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Esta imagem vale mil palavras?

Não! Esta imagem vale mil horas a dizer mil palavras! 

Uma luta titânica para os afastar dos demónios tecnológicos que nos querem raptar as crianças para um mundo desconhecido para nós pais que vivemos outra realidade. Um realidade em que a guerra dos nossos pais era conseguir nos tirar da rua para irmos jantar!

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Enganam-se se acham que consigo fazer isto todos os dias!

Às vezes sinto que estou numa guerra em que eu sou o invasor e os meus filhos são a Resistência! 

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Eu deixo eles “submergirem”! Só não quero é que se “afoguem”!!!

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Você! Que é Mãe, Pai! Não desista! Não se acomode! É mais fácil deixar os gadgets nas mãos deles! É mais fácil dar comida com um ecran em frente deles! Porque ficam mais calmos! Mas é uma batalha perdida para esses “dangerous little devices!”

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A Guerra somos nós - Pais e Filhos - contra a tirania do cómodo e tecnológico. Contra a tirania do idiotismo dos Tik Toks e Youtubers. Contra a tirania da massificação.

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Ei! Algoritmo! Eu sei o que queres dos meus filhos. Quero apenas que saibas que estou aqui armado com todos os livros, bicicletas, skates, pranchas de paddle, de surf, bolas, jogos de tabuleiro, músicas (muitas músicas!!)... trabalhos na horta, desenhos, costuras, carpintaria...

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A todos os professores, com carinho!


No meio de Março de 2020, fomos “atacados” de surpresa pela Pandemia COVID-19 e encerramento das escolas. Férias antecipadas (diziam alguns), notícias contraditórias, pais e mães desesperados com filhos em casa em período integral, Teletrabalho, Loucura total!

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Escola Digital, Tele Escola, Microsoft Teams, Zoom, trabalhos e mais trabalhos e nova rotina estudantil para todos miúdos! E para nós, pais também.

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Em quarentena, com os filhos em casa, o trabalho comprometido e nós fomos tentando integrar uma agenda completamente nova e diferente.

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Eu com três em casa, confesso, não sei como sobrevivi aos horários deles! Não sei mesmo!

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Acordar cedo, pequenos-almoços (até aqui tudo normal), almoços, lanches, jantares, 2 máquinas de louça por dia, 1 máquina de roupa por dia, limpar a casa....... tele-escola, aulas sincronizadas (novidade), ajudar a minha filha mais nova que está em plena alfabetização no 1º ano, onde não a podia largar um minuto que fosse para que ela concretizasse todos os trabalhos que a professora enviava, religiosamente todos os dias.

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Porque sabia que era para um bem maior! Não podia hipotecar o 1º ano da minha filha! Não podia! Mas eu não sou professor! E custou muito! Muito mesmo!!

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Só me apetecia as férias escolares!

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No meio desse caos, há atividades que hoje sabemos que não podemos viver sem elas: professores, auxiliares, cozinheiras/os, os contínuos!

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OBRIGADO!! Vocês são os verdadeiros guerreiros do dia a dia dos nossos filhos na escola!

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Diz-se que ser professor não é profissão, é vocação! E é mesmo!

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Obrigado a todos os professores do nosso país. Obrigado a todos os professores do mundo. Obrigado aos meus professores. Muito obrigado à Isabel, fabulosa professora da minha filha! E muito obrigado aos professores dos meus dois rapazes.

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Separação do casal não é separação de família!


Muitos casais se separaram e, a partir daí a dinâmica da vida em família - os seus, os dela, e os nossos círculos familiares - sofrem a dor do divórcio tal como nós. 

A primeira questão que nos bate a cabeça e ao coração é, e agora?

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Aniversários, baptizados, Páscoa, Natal, Férias, Dia dos Reis! Qual a etiqueta para lidarmos com a situação?

Penso que a etiqueta seja, em primeiro lugar, os filhos. O bem estar e estabilidade emocional dos filhos. 

E, isso pressupõe a regra básica que é o Amor! 

O casal pode ter todas as diferenças e dores que um casal possa ter. Mas, nesses momentos, eles deixam de existir e somente o amor e respeito de terem colocado nesse mundo filhos, que, se calhar tenha sido o propósito desse encontro.

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Não é fácil. Mas, quem quer facilidade abandona a família, a história e todas as memórias e lembranças por conta de sentimentos pequenos e mesquinhos.

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Ultrapassar esse egoísmo (ainda que temporário) e sermos altruístas ao extremo para entender que nós nos separamos como casal! Mas a família que construímos em nossa volta existe. E, se for daquelas famílias que realmente exista carinho, respeito e amor entre eles, tudo é superado.

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Como disse no começo. Não há regra. Não está no manual de boas maneiras. A regra é e sempre será, pelo menos para mim, o Amor aos meus filhos e a família que construímos. 

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Eu agradeço à “família” que ganhei e que amo! Joana (mãe incrível dos meus filhos), Pai Maçanita, Iolanda, Mãe Joana, António, Alexandra, Ana, Daniel, Rodrigo, Teresa, e as minhas lindas e maravilhosas sobrinhas, o que são para meus filhos e para Mim é eterno.

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Vai ser Pai, e agora? …


Escrevo para os que estão vivendo a experiência de ter ouvido, há pouco tempo, “Vais ser Pai”! …

Confesso que 12 anos depois ainda consigo ouvir essas palavras na minha cabeça e sinto uma emoção, quase como se estivesse a ouvir novamente! Tive a sorte de ouvir 3 vezes!!

Dizem que nós, homens, por não engravidar, não assimilamos o processo de gestação. A materialidade do filho não vem com o teste positivo de gravidez. Só vem quando nós pegamos nos nossos braços o tal ser humano que é nosso filho! NOSSO FILHO!! …

Um casal decidir ter o filho, seguir adiante com a gravidez, Planeado ou não (o meu 1º não foi planeado, e muito menos o 2º), é uma decisão de vida que não tem volta. Não dá para falar sim hoje e amanhã mudar de ideias. Hoje tenho a absoluta certeza que tomámos a decisão correcta!!! …

Com todo o empoderamento (empowerment, emancipação, ou o que quer que lhe queiram chamar) feminino vejo situações como esta da novela que partilho: uma mulher decidir que o filho é dela. 

Comunicar o pai e tirá-lo de cena?!? …

Ok, sinto, sei e acho absolutamente louvável a força de vocês, Mulheres! Mas... nós Homens também estamos num processo de emancipação do “nosso feminino”. …

Bolas! Nós também queremos ser ouvidos! Nós também estamos com medo. Nós também não sabemos como será... mas conversem connosco! Conversando nos entendemos!! Posso garantir! Há mais homens como eu que querem participar. Serem ouvidos. Fazer parte.

...

Pai não é acessório. Pai é Pai!

E se as mulheres deixassem os homens mudar?


"Ao lembrar-me dos meus sonhos de miúdo não me recordo de estarem lá as funções paternas de embalar meus filhos no colo; trocar-lhes as fraldas; fazer-lhes as lancheiras da escola; estudar; maquilhar para “O dia das bruxas”; fazer parte do “grupo de mães da ginástica da filha”. Não eram esses meus sonhos para minha vida adulta. Mas como poderia ter esse desejo se não tinha conhecimento que isso era possível! 

Hoje é. Eu sei. Eu vivo isso. Por opção sou o pai mais mãe que eu conheço! Sou sim senhor o pai fora da caixa. 

Perguntam-me: Onde aprendeu a ser pai? Não há escola. Como nunca houve para as mães. 

Há a predisposição. Vontade. Jeito... Vocação eu diria. 

Desde o nascimento do Henrique, meu filho mais velho, sinto isso. Sou um pai umbilical. Não engravidei mas, ser pai transcende os modos e padrões do senso comum de ser pai. 

Não sou pai de fim-de-semana; nem aquele pai-amigo! Eu sou PAI.

Pai que alimenta. Que sabe dos horários. Dos testes, das matérias, dos amigos da escola... sou o pai que vive a paternidade na sua plenitude. (Frase de mulher!)

Pois bem. Sou esse pai. Um pai pleno. Escolhi isso.

Vamos deixar padrões e formas para trás. Vamos assumir nossas vocações nos novos conjuntos e intersecções dos núcleos familiares modernos. 

O mais importante que não sou mais nem menos que a mãe dos meus filhos. Não há disputa. Há consenso.

Respeitamo-nos e entendemos que cada um de nós tem uma presença e um papel no processo de vida deles. Se estou mais presente, se vivo a intensidade do dia a dia com meus filhos, se me dispus a trabalhar de outra forma para poder estar mais perto deles, a escolha é minha. E eu escolhi a paternidade. Minha missão de vida. Sou homem, hetero, cheio de vida e dono de casa. De avental, esfregão na mão, livros e histórias... mostrando aos meus filhos, Henrique, Sebastião e Margarida que a vida é um livro com vários capítulos. Podemos escrever e desenhar da forma que nos apetecer.

E hoje posso dizer que sonho um dia embalar os meus netos e netas no colo, trocar-lhe as fraldas!!... farei tudo de novo!! Serei um Pai Avô!!”

Saúde Maternal


Não me comparo à mãe, à mulher, muito menos ao caos hormonal que vocês mulheres vivem durante e depois da maternidade. Mas soube viver e respeitar os três momentos da mãe dos meus maravilhosos filhos. E, posso lhes garantir: não foram fáceis para ela.

O meu trabalho na altura foi tornar o dela menos denso. Menos traumático. Por mais que estávamos, os dois, embriagados de amor e vida pelo nosso primeiro filho, confesso que sei que, para vocês mulheres é infinitamente mais pesado. Vosso corpo. Vossas hormonas. Vossos seios... vosso parto. Um momento que tem de tudo menos de beleza única! Há uma bilateralidade: É violento, não digam o contrário, ver um ser cheio de vernix e sangue nascer do ventre de quem mais amamos não tem nada de bonito! Mas é maravilhoso ver nascer o fruto do amor que tanto ansiamos e para o qual nunca estamos preparados!

Mulheres! Amo-vos! Que seres iluminados para aguentarem e resistirem às dores de um parto. E nós, papás... sejamos menos egoistas e mais femininos ao ponto de ouvi-las e entendê-las que o choro, a reclamação, o desconforto, a falta de libido e todo o vulcão de serem mulheres! Eu passei por isso, cheguei um dia a casa e tinha o meu segundo rapaz a berrar num quarto e a mãe a chorar no outro…

Bom poder viver tudo isso. Na intensidade da montanha russa que são os 6 primeiros meses de um bebé.