Não me comparo à mãe, à mulher, muito menos ao caos hormonal que vocês mulheres vivem durante e depois da maternidade. Mas soube viver e respeitar os três momentos da mãe dos meus maravilhosos filhos. E, posso lhes garantir: não foram fáceis para ela.
O meu trabalho na altura foi tornar o dela menos denso. Menos traumático. Por mais que estávamos, os dois, embriagados de amor e vida pelo nosso primeiro filho, confesso que sei que, para vocês mulheres é infinitamente mais pesado. Vosso corpo. Vossas hormonas. Vossos seios... vosso parto. Um momento que tem de tudo menos de beleza única! Há uma bilateralidade: É violento, não digam o contrário, ver um ser cheio de vernix e sangue nascer do ventre de quem mais amamos não tem nada de bonito! Mas é maravilhoso ver nascer o fruto do amor que tanto ansiamos e para o qual nunca estamos preparados!
Mulheres! Amo-vos! Que seres iluminados para aguentarem e resistirem às dores de um parto. E nós, papás... sejamos menos egoistas e mais femininos ao ponto de ouvi-las e entendê-las que o choro, a reclamação, o desconforto, a falta de libido e todo o vulcão de serem mulheres! Eu passei por isso, cheguei um dia a casa e tinha o meu segundo rapaz a berrar num quarto e a mãe a chorar no outro…
Bom poder viver tudo isso. Na intensidade da montanha russa que são os 6 primeiros meses de um bebé.
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